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Drones para segurança e monitoramento

O uso de drones no Brasil está se tornando cada vez mais comum. Neste ano, a ANAC havia registrado a utilização de 62 mil drones no país. A maioria deles ainda é destinada entretenimento e recreação. Mas, mais de 21 mil drones são usados profissionalmente, sendo que uma das aplicações dessas aeronaves é o monitoramento e segurança.


Os drones, também chamados de veículos aéreos não tripulados (VANT), são quadricópteros ou octocópteros equipados com câmeras que podem capturar imagens de diversos tipos. Por serem mais versáteis do que as câmeras tradicionais, eles auxiliam e complementam o monitoramento de ambientes, especialmente as áreas mais amplas.


Vantagens e aplicações


Os drones diferenciam-se das câmeras tradicionais por oferecerem um alcance de imagem muito maior. Eles podem pairar em diferentes alturas e, assim, fazer imagens de áreas distintas e mais amplas. Devido a essa característica, os drones são ótimos para monitorar grandes ambientes como parques industriais, propriedades rurais e campi universitários.


As câmeras dos drones oferecem bastante precisão e imagens de alta resolução. Além disso, transmitem as informações registradas à central de monitoramento em tempo real. Com isso, dispensa-se a atuação de uma equipe por terra para fazer a vigilância – uma prática que geralmente demanda muito tempo e envolve vários profissionais.


Com o drone, a equipe de vigilância só é acionada quando há alguma ocorrência, de fato. As consequências positivas desse procedimento são a maior eficiência das operações e mais segurança para os profissionais. Sabendo de antemão qual é o risco real do evento, eles podem se preparar com antecedência e evitar situações adversas.


Outras áreas que podem se beneficiar do uso de drone são as de difícil acesso por terra, como locais com muitas construções ou vegetação densa. Nessas áreas, os drones podem fazer rondas virtuais, verificar alarmes que disparam e checar a segurança dos perímetros.


Imagens diferenciadas


Drones podem ser integrados com diferentes tipos de câmera, o que amplia as possibilidades de monitoramento. Uma das opções são as câmeras térmicas, que mostram as diferenças de temperatura no ambiente. Essa funcionalidade permite identificar pessoas ou animais em um determinado local, ou mesmo focos de incêndio.


Outra opção de câmera é a que possui zoom óptico e pode ampliar uma imagem 30 vezes apenas com a própria lente. Quando aplicado o zoom, digital, que pode tornar uma imagem até 6 vezes maior, é possível aumentar a imagem em até 180 vezes o seu tamanho original.


Regulamentação


Um receio recorrente das empresas ao começar a utilizar essa tecnologia é a regulamentação do uso de drones. Desde 2017, as aeronaves não tripuladas devem seguir as regras da ANAC, que têm o intuito de garantir que drones possam ser usados sem comprometer a segurança das pessoas ao redor. Essa regulamentação em nada prejudica o uso de drones na segurança.


Segundo a norma 94/2017 da ANAC, drones com até 250 gramas não precisam ser cadastrados ou registrados, independentemente da sua finalidade. Acima desse peso, os drones se classificam em três classes distintas com regras específicas.


Em geral, os drones usados para segurança, quando têm mais de 250g, pertencem à classe 3 (até 25 quilos). Essas aeronaves só podem voar no mínimo a 30 metros horizontais de distância de outras pessoas. Elas também devem ser cadastradas na ANAC, registrando informações sobre o operador e o equipamento.


Para vôos de até 120 metros acima da linha do chão, não é necessário ter projeto autorizado. Também se dispensa a licença ou habilitação para pilotar os drones.


Segurança anti-drone


Ao mesmo tempo em que os drones podem auxiliar na segurança, eles podem ser uma ameaça. Drones podem registrar imagens de locais sigilosos e comprometer a segurança de pessoas públicas importantes. Por isso, espaços como prisões, aeroportos, embaixadas, eventos internacionais de grande porte, e mesmo alguns complexos industriais, também contam uma tecnologia anti-drone.


A defesa contra drones baseia-se em identificar essas aeronaves e interromper a comunicação entre ela e o piloto. Ou, em outros casos, identificar de onde o drone está sendo pilotado. Isso é feito por meio de sistemas que identificam o sinal de comunicação com os drones ou por câmeras inteligentes.


O sistema de advertência é baseado na frequência de rádio. Ao identificar a presença do drone ou o potencial de invasão, um alerta é às equipes de monitoramento para executar o procedimento apropriado. Já as câmeras inteligentes podem ser ajustadas com um ângulo que permita reconhecer a altura dos vôos e emitir alertas.


Cabe ressaltar que tecnologia – seja de uso de drones ou de anti-drones – não dispensam o uso de pessoas no monitoramento. Essas alternativas devem fazer parte de uma estratégia de segurança que preveja como proceder em resposta a cada evento.


Conclusão


Drones são uma nova opção para o ramo da segurança que podem tornar mais rápida e eficiente o monitoramento de áreas grandes ou de difícil acesso. Suas câmeras de alto alcance e comunicação em tempo real com a central de monitoramento tornam essa tecnologia ainda mais vantajosa. Por isso, são um importante diferencial para empresas que querem oferecer uma segurança mais moderna e eficiente aos clientes.

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